quinta-feira, 20 de novembro de 2008

19 de novembro

Pouco trabalho. Passo a noite querendo que ela acabe. Fico na dúvida sobre ir ou não a um show de um amigo da Mariana. A banda é boa, o som é bom.



Mari me liga dizendo que vai. Está no bar com as amigas, jantando. Esperando o taxi, bato papo com um cara muito gentil e carinhoso que me diz a frase bombástica: "Bandido bom é bandido morto". Não é só uma frase, é um poder e um ato, ou a possibilidade do ato a qualquer instante.

Entro em crise com o mundo.

Encontro a Mari. As amigas dela bebem e falam de trabalho. Passamos na Conspira e na Link onde o papo é sempre o mesmo. Entramos na boate. Só tinha a gente. Aproveitam o tempo para ficar no bar falando de festa, bebedeira, perdeção de linha e trabalho.
Eu fico num canto, quieta. Espero o início do show bebendo uma caipirinha ruim de abacaxi. Talvez me alegre, talvez não.

O Show começa e vejo o show quieta. Parada. Tenho vontade de dançar, mas acho o clima pesado. Todas as meninas estão vestidas de anos 60 e têm tatuagens de flores. Todos os meninos usam barba. Quem não está de anos 60 está de preto. Ninguém tem coragem de dançar, apesar da música boa. O show acaba, começa o DJ, todos dançam igual.

Eu saio correndo com a MAri e não consigo dormir.

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