30 de junho

Comecei bem a semana!

29 de junho

Estou odiando as pessoas mal educadas, cheias de si, intransigentes, com ego inflado e sem paciência para o outro.

28 de junho

Acordei cedo, mas não tão cedo. Umas sete e meia. Tomei banho, me arrumei, tomei um café reforçado e fui escalar com um amigo. Estava com saudades dele e um pouco preocupada. Ele andava pelo Haiti nos últimos meses, em uma missão da ONU. Ele é do exército e, tirando esse momento, tem o emprego mais tranquilo da vida: é maratonista do exército. Então o trabalho dele é correr. Treinar e competir e só. Mas ele havia ido ao Haiti, na missão de paz da ONU. Havia se inscrito porque pagam bem a quem vai e, para quem é duro, é sempre uma oportunidade. Enquanto ele esteve lá, acompanhei as notícias sobre o país e sobre os nossos soldados. Em algum momento morreu um soldado brasileiro e eu fiquei com medo, porque essas coisas dão um certo medo mesmo. Mas no final foi de aneurisma cerebral, não foi tiro, não foi facada. Tayrone me contou que havia sido um colega dele. Mais ou menos foi apenas disso e da comida horrível que ele me falou. Ah! e das férias que passou na República Dominicana. Do trabalho mesmo não me falou nada, fugiu do assunto. Mas estava bem, feliz de estar de volta, de voltar a escalar. Logo que eu cheguei na Urca me propôs fazermos uma via fácil fácil fácil, para ele se testar, ver como ia sentir o corpo e a cabeça.

Foi bom ver os nossos medos, os meus, de que ele estivesse meio esquisito depois do Haiti, e os dele, de que tivesse perdido o jeito para escalar, eram totalmente infundados.

Tayrone era o mesmo cara tímido e ao mesmo tempo falastrão, parceiro de boa companhia e escalador veloz (ele praticamente corre na pedra) de sempre.

27 de junho

Me lembrei que é muito bom ajudar as pessoas, e que não é tão difícil fazê-lo.
Lembrei também que as pessoas podem ser muito loucas e que a loucura nos surpreende, continuamente. Do meu lado, prefiro que a loucura esteja sempre a uma certa distância, agradável e confortadora: não sou eu aquela que a comete.
Loucura válida é loucura de amor. Um amor que nos toma, mas que não nos torna individualistas.

Para completar: ando amorosa. Também para comigo mesma.

26 de Junho

Lembrei o quanto amo o Saara.

25 de Junho

Acodei tarde. Mais de dez horas. Havia uma amiga em casa de nome Bárbara. Fiz-lhe café. Arrumei-lhe uma blusa e ela saiu. Fiquei no computador, onde encontrei minha musa. Falamos rapidamente, mas a ligação caiu. Passei minhas horas enrolando e esperando a hora de chegar logo no trabalho. E, nessa de enrolar, me perdi. Comi atrasada um macarrão meia boca, um monte de kiwis (que são os tais zero pontos) e vim para o trablho de bicicleta. Esqueci uma conta em casa. Voltei, de bicicleta, para pegar. Voltei, paguei e começei a trabalhar uma hora atrasada. O trabalho foi interessante, consegui resolver algumas questões que achava, cá comigo, que não era capaz. Fui capaz, ficou legal. Estou feliz. Fiquei até agora trabalhando porque queria terminar, mas a cabeça já não funciona. Ainda estou no trabalho. Bati um papo com Dona Neila enquanto esperava que um DVD ficasse pronto. Ela foi dormir. Eu estou aqui no computador, só para colocar isso e ir para casa. Sei que não vou conseguir dormir de cara. Gostaria de ter algum filme novo em casa com muitos efeitos especiais.

24 de junho

Acordei cedo. liguei o computador. Comi uma torrada roubada da Marília, com requeijão e café com leite. Contei os pontos dessa comida. Sentei n computador e tentei trabalhar, mas não deu. O computador não funciona bem. Pensei em jogá-lo pela janela. Dei ciao ao meu amor que foi trabalhar. Ralhamos um pouco. às vezes acho que trabalha mais do que deve. Fiquei com preguiça. Tive asma. Fiquei de mau humor. Comi metade de um mamão papaia. contei os pontos. Faço vigilantes do peso, mas esqueci de anotar. Dei uma olhada se havia algo de interessante acontecendo do orkut. Nada, como sempre. O mau humor aumentava. Tomei um banho e cantei no chuveiro. Radiohead, Faith no More. Foi o que veio à cabeça. Tentei trabalhar mais um pouco e continuou não dando. Me perdi na internet. esquentei a comida e não lavei os pratos. Me senti culpada. Peguei a bicicleta e fui ao trabalho. Cheguei atrasada 15 minutos. Trabalhei. Fui ao maldito vigilantes, que hoje mais parecia uma seita, uma Universal Reino de Deus da vida. Só que em vez de "aleluia" as velhinhas gritavam "Zero pontos". Voltei ao trabalho. Trabalhei mais. Saí correndo para ir ao cinema, mas acabei indo ao bar. Ultrapassei em muito meus pontos. Comemorei com amigos suas conquistas. Todas de trabalho. Todas ótimas. Descobrimos que estamos crescendo e envelhecendo juntos. E que temos muitos planos e muitas coisas ainda por vir. Saí de bicicleta antes do meu amor. Cheguei em casa, liguei o computador, atualizei meus blogs, e agora espero a chegada dela e de uma amiga que vai cair na sala.