segunda-feira, 24 de novembro de 2008

24 de novembro

Concluí que a minha TPM pode ser mesmo um furacão.

Recebi uma resposta poética aos Pés de Josiane.

Aturei os ciumes de uma certa moça que diz que o poema é só dela.

sábado, 22 de novembro de 2008

22 de novembro

... estou em plena crise...

(Clá, cadê vc?)




Desenhos: http://explodingdog.com/

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

21 de novembro

Fiz meu trabalho inteiro em exatos 50 minutos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

20 de novembro

Dia de Zumbi

Crise rolando. Entendo: é a tal da crise dos 30.
Achei que não a teria. Está rolando.
Mas não, não quero largar tudo e ir viver na Bahia e vender côco na praia.
Me questiono sobre a sociedade a qual pertenço, o tempo ao qual eu pertenço e meu papel nessa sociedade.
Não quero "seguir vivendo" simplesmente.

Me questiono sobre o vazio que vejo nas pessoas ao meu redor.
Acho que as pessoas não são ocas, mas estão ocas, o que ainda é pior.
Me questiono sobre a burguesia e seus valores.
Sobre a modernindade, morta, extinta, ultrapassada.
Sobre a caretice de uma liberdade dentro dos padrões, sobre a guerra e sobre a paz inerte. A guerra me parece inerte também. Sobre a falta de espaço para o outro, para a tranquilidade, para o pensamento e a criatividade real e espontaânea. Sobre a sociedade de consumo, sobre a evolução da humanidade, sobre os zumbis que tanto me apavoram.

Ligo insistentemente para a Dona Neila enquanto jogo paciência no computador de casa e choro. Choro de uma impotência que têm me pertencido a anos e anos. Lembro de Clarisse, lá na África, lutando para fazer uma diferença não só na vida das outras pessoas, do mundo, mas dela mesma. A admiro e admiro sua força. A quero para mim. Penso como, como, como, como... e como chocolates.
Dona Neila atende e eu saio em disparada para sua casa.
Ela há de entender.

Falo e choro, falo e choro e abraço e ela entende. Ela também vê o mundo e também não sabe o que fazer, direito. Se questiona. Ela tem 60 anos. Ela sabe o que é ser moderna. Ela é moderna. Ela é suficientemente maluca para ser sã. Ela também está em evolução na sua relação com a sociedade e com as pessoas que a cercam e ela me condena:

"Tomara que você afunde nessa crise, que a viva intensamente, que a sofra com todas as forças. E que volte transformada. Porque se você não voltar transformada isso vai ser tão decepcionante que eu vou ter que te dar um tapa na cara".

Rimos e eu a levo muito a sério.

Acho importante essa crise. É excencial.

Discutimos a falta de discussão política e artística na sociedade.
Discutimos a mesmisse da esquerda.
A falta de objetivo.
E eu me sinto consolada por poder conversar com alguém sobre alguma coisa.
(e não estar numa mesa de bar, e beber água)

Geraldo Azevwedo dá uma passada por lá. Eu o acho muito esquisito. Comento com Dona Neila e ela ri e concorda. É seu grande amigo.

Venho para casa esgotada e entro na cama com a mari, que descansa.
Durmo profundamente.
Meu coração está esgotado.

19 de novembro

Pouco trabalho. Passo a noite querendo que ela acabe. Fico na dúvida sobre ir ou não a um show de um amigo da Mariana. A banda é boa, o som é bom.



Mari me liga dizendo que vai. Está no bar com as amigas, jantando. Esperando o taxi, bato papo com um cara muito gentil e carinhoso que me diz a frase bombástica: "Bandido bom é bandido morto". Não é só uma frase, é um poder e um ato, ou a possibilidade do ato a qualquer instante.

Entro em crise com o mundo.

Encontro a Mari. As amigas dela bebem e falam de trabalho. Passamos na Conspira e na Link onde o papo é sempre o mesmo. Entramos na boate. Só tinha a gente. Aproveitam o tempo para ficar no bar falando de festa, bebedeira, perdeção de linha e trabalho.
Eu fico num canto, quieta. Espero o início do show bebendo uma caipirinha ruim de abacaxi. Talvez me alegre, talvez não.

O Show começa e vejo o show quieta. Parada. Tenho vontade de dançar, mas acho o clima pesado. Todas as meninas estão vestidas de anos 60 e têm tatuagens de flores. Todos os meninos usam barba. Quem não está de anos 60 está de preto. Ninguém tem coragem de dançar, apesar da música boa. O show acaba, começa o DJ, todos dançam igual.

Eu saio correndo com a MAri e não consigo dormir.

18 de novembro

MAnhã de coisas a resolver, que resolvo quase todas. Médicos a marcar, telefonemas a dar, roupa a lavar. Chego no trablho cansada e tenho um teste de3 elenco e 3 filmes Sendas. Minha noite acaba às 6:45 da manhã, quando chega o taxi.

17 de novembro

De volta à vida. Agora com 30.
Sonho novamente com os malditos zumbis.
Se eu soubesse do que se tratava o filme, não teria ido.
Não aguento mais os zumbis.
Por que eles me incomodam tanto?

Levo para o trabalho os restos da festa.
Todos me comprimentam.
felicidades.

Estou feliz de estar no trabalho.
Ele me dá uma certa consistência.

16 de novembro

Cansada de gente, saio para o cinema com a namorada. Vamos ver Woody Allen.
Me identifico com cada um dos personagens.



Depois vamos encontrar umas amigas dela.
Várias, bebendo e falando de tabalho. E bebendo e falando de beber mais.
Não me aguento e vou ao cinema de novo. Sozinha. Ver um filme espanhol.



Puta que pariu!
Era filme de Zumbi.

Volto para a mesa morrendo de medo. Dirijo o fusca com movimentos bruscos.
Chegando lá, a situação havia mudado.
Estavam todos mais bêbados, havia mais gente, e a conversa era mais alta.

NA verdade, era só isso.

Quero ir embora.
Não há nada ali para mim.

15 de novembro

Pic nic de aniversário.

30 anos finalmente...













14 de novembro

Abro mão da farra para ver a abertura da 3a temporada de Heroes.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

13 de novembro

Tive outro sonho daqueles... Meu deus.

Desta vez havia alienígenas na forma de formigas enormes, do tamanho da minha mão... eram muito pretas. Elas tramavam alguma coisa. Eu tentava matar as formigas com os pés, mas elas eram muito rápidas. Eu estava hospedada em um casebre velho, com cara de depósito, cheio de madeira e poeira. As formigas alienígenas estavam por todos os lados.

Depois eu ia para uma cidade do interior onde havia algum problemam qualquer que eu tinha que resolver. Eu chegava nessa vila, muito antiga, abandonada e isolada. As casa ficavam em circulo, em volta de uma praça. Eram casas em um estilo meio alemão, mas adaptadas para uma forma arredondada... todas pintadas de negro. Um negro ultra-negro. Então um dos moradores da vila dizia para mim: se você olhar atentamente para as paredes, vai poder ver a maldade escorrendo por elas. Então eu olhava rapidamente para as paredes e logo notava uma coisa meio negra meio marrom escorrendo. Fiquei impressionada com a rapidez com que notei a maldade.

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Há uma coisa divertida sobre o meu dia. Um questionamento, na verdade. Meu dia começa quando acordo, mas o HOJE, para falar de hoje, não começa quando acordo, mas quando o relógio vira a meia noite. Então hoje, dia 13 de novembro, começa comigo saindo do trabalho meia noite e meia, masis ou menos, num taxi buscando a Mari para ir a uma festa na casa da Babi, minha chefa aqui na mixer. Em plena quarta feira estavamos eu, Mari e Marília em uma festa que foi até de manhã, bebendo horrores. Puxa, me senti até um pouco menos velha! :-P

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

12 de novembro

Faço pausa no trabalho para publicar um videozinho que editei ontem.
Espero que gostem. Ficou bonitinho.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

11 de novembro

Sonhei com zumbis.
Meu irmão havia sido mordino.
Eu e ele nos escondíamos junto com outras pessoas.
Eu tinha que ficar monitorando meu irmão.
Caso ele virasse um zumbi, eu o teria que matar...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

10 de novembro

Tenho telfone fixo novamente!!!
Nem acredito!

Primeiro telefonema: Feliz aniversário, Dona Suzana!

9 de novembro

Aniversário da mamãe.

Na verdade é dia 10. Mas a comemoração foi hoje com almoço.

Dia tb de passear de bike com MAri, que estreou a bike "nova".

à noite comemoração com minha sosia. Ela tb fazia anos.

Fim de semana de amigos, festas e paz.


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

6 de novembro

Me senti um pouco vazia...
O trabalho ficou fácil demais.
E agora?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

4 de novembro

Já começo a semana quebrando promessas que fiz a mim mesma e não escrevo todos os dias. Quase não escrevo dia nenhum.

Ando pensando novamente nessa coisa de amizade.
A quem não me conhece e, por acaso, está aqui de visita, eu sou obcecada pela Amizade.
Ainda não decifrei o que é, porque acontece e o que faz com que ela dure.

Sexta feira esbarrei totalmente sem querer em um ex amigo que, na verdade, não me faz falta nenhuma. Ex amigo que eu totalmente liguei o foda-se quando soube que me excluíra da sua vida. Liguei o foda-se para ele, mas não liguei o foda-se para a exclusão ou para a violência da exclusão.

Vamos dizer assim. Um dia ele brigou com todo mundo. Algum tempo depois pediu desculpas e resolveu chamar todo mundo para uma festa. Bem, todo mundo menos eu. Eu nem sabia da festa. Mas ele chamou meu irmão, que faz parte desse meu seleto grupo de amigos, e disse para ele: Só que a Bárbara não está convidada. Ela não pode vir.

E pronto. Aí estava a violência e a exclusão gratuita, até onde posso saber.

Entao um ano depois eu o vejo subir as escadas. Ele me vê também. E desviamos o olhar. E pronto. Confirmada a não amizade.

E foda-se ele, mas me atinge a violência.

E eu sonhei que andava presa em âmbar.
Como um inseto de um milhão de anos.

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Aos que me lêem e gostam de arte e poesia, eu sugiro:
www.explodingdog.com

Amostra gratis:

I'm waiting to awake from this dream