Volto a ter sonhos enlouquecidos.
Hoje sonhei com o fim do mundo de novo.
Dessa vez era assim: A água estava pútrida, alguns poucos animais ainda existiam e eles haviam se tornado estátuas. Minha namorada dormia profundamente. Eu estava em um pântano de filme de terror B. Eu tinha a brilhante idéia de libertar os animais e achava que, uma vez libertos, eles tomariam conta do mundo e o fariam funcionar. Eu colocava macacos, jacarés, cobras, peixes e passarinhos de volta no munbdo e acordava a Mari. Eu contava a ela da minha brilhante idéia, mas quando eu ia mostrá-la, os animais haviam todos desaparecido. Todos estavam com uma fome tamanha que haviam se devorado instantaneamente. Ainda sobrava uma cobra gigante, que eu sabia que estava lá, mas não a via nem tinha medo dela. A água estava cada vez mais mal cheirosa. Eu havia acordado minha namorada para ela morrer comigo, pois não havia nem o que comer, nem o que beber. Depressão total.
Acordei assombrada pelo sonho, como também acordei da outra vez que sonhei com o fim do mundo.
Muitos anos atrás sonhei que o sol iria engolir a terra e que havia uma nave gigante onde um milhão de pessoas iriam empreender uma viagem a procura de outro planeta. Eu não estava entre essas pessoas escolhidas. E nesse sonho havia também a descoberta de que nosso planeta era o único em que existia vida. Também foi um caso de deprê total.
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O fim do mundo é definitivamente culpa minha.
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Ando me prometendo voltar a escrever neste blog com regularidade.
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Um site chamado releituras publicou um poema meu chamado "os pés de josiane". Acho que esse site é bem visitado, pois desde então tenho recebido várias visitas e comentários no meu blog de poesias. Estou feliz de saber que alguém o está lendo.
Gostaria de voltar a escrever nele em breve.
Quem sabe eu não publico meu samba?
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
27 de Outubro
Estou com uma preguiça louca. Não preguiça de trabalhar não. Acho que é mais preguiça de não trabalhar. Ou de viver... mas não em um sentido trágico, é uma preguiça feliz.
A campanha acabou. MAriana descansa dormindo mais e mais. E eu não vivo mais um feituço de áquila com ela.
Seu sono me dá essa preguiça. Vontade de que o tempo não passe.
De que chova. De que não anoiteça.
Fim de semana bom e ruim.
Bom porque andei de bicicleta, fui à praia, vi os amigos, tomei cerveja, vi um show ótimo do Gogol Bortello e votei.
Ruim porque eu tinha verdadeiras esperanças no Gabeira.
Perdemos por tão pouco... ai ai ai.
E hoje o dia está com cara de ressaca.
De dia depois que nosso time perde o campeonato.
De que tudo vai continuar o mesmo.
Sei lá.
Espero que esse tal de Eduardo Paes seja vaidoso o suficiente para fazer metade do que disse.
Ontem, andando pela cidade cheia e colorida de verde, eu vi umas pessoas jogando lixo na Rua e me deu aquela raiva que sempre tenho de sua falta de educação.
Comecei a refletir no motivo da minha raiva e pensei comigo: tenho raiva porque eu vejo a cidade como uma extensão da minha casa. Essa rua me pertence. O Aterro do Flamengo me pertence. A praia de Ipanema, as ruas do centro, tudo isso é meu. E quem é esse filho da puta para ficar sojando as minhas coisas?
Será que eu sou parte de uma minoria que se vê proprietária da cidade, ou será que as pessoas se acostumaram a viver na sujeira e, também elas, se comportam na rua como se estivessem em sua própria casa?
------
Ontem, em uma roda de amigos que eram todos meus amigos, mas não amigos entre si (aliás coisa que adoro: juntar gente diferente) eu e Renata começamos a falar de uma amiga comum que, um dia, depois de ser uma de nossas melhores amigas por muitos anos, nos virou as costas e deu de ombros para a gente. Renata me contava que não tinha mais contato com Maria. Eu contei para ela o que ouvi da mesma numa mesa de bar: que nossas vidas não tinham mais nada a ver. Que agora os amigos de verdade dela eram os amigos do mestrado e que não tinha mais nada para falar comigo. Renata ficou espantada de ela ter me dito isso. Mas foi tratada da mesma maneira que eu.
Pelo menos nós duas descobrimos que não foi algo pessoal contra uma ou outra e que nenhuma de nós está maluca. Bom saber que a maluquice é dos outros. Sempre bom.
A campanha acabou. MAriana descansa dormindo mais e mais. E eu não vivo mais um feituço de áquila com ela.
Seu sono me dá essa preguiça. Vontade de que o tempo não passe.
De que chova. De que não anoiteça.
Fim de semana bom e ruim.
Bom porque andei de bicicleta, fui à praia, vi os amigos, tomei cerveja, vi um show ótimo do Gogol Bortello e votei.
Ruim porque eu tinha verdadeiras esperanças no Gabeira.
Perdemos por tão pouco... ai ai ai.
E hoje o dia está com cara de ressaca.
De dia depois que nosso time perde o campeonato.
De que tudo vai continuar o mesmo.
Sei lá.
Espero que esse tal de Eduardo Paes seja vaidoso o suficiente para fazer metade do que disse.
Ontem, andando pela cidade cheia e colorida de verde, eu vi umas pessoas jogando lixo na Rua e me deu aquela raiva que sempre tenho de sua falta de educação.
Comecei a refletir no motivo da minha raiva e pensei comigo: tenho raiva porque eu vejo a cidade como uma extensão da minha casa. Essa rua me pertence. O Aterro do Flamengo me pertence. A praia de Ipanema, as ruas do centro, tudo isso é meu. E quem é esse filho da puta para ficar sojando as minhas coisas?
Será que eu sou parte de uma minoria que se vê proprietária da cidade, ou será que as pessoas se acostumaram a viver na sujeira e, também elas, se comportam na rua como se estivessem em sua própria casa?
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Ontem, em uma roda de amigos que eram todos meus amigos, mas não amigos entre si (aliás coisa que adoro: juntar gente diferente) eu e Renata começamos a falar de uma amiga comum que, um dia, depois de ser uma de nossas melhores amigas por muitos anos, nos virou as costas e deu de ombros para a gente. Renata me contava que não tinha mais contato com Maria. Eu contei para ela o que ouvi da mesma numa mesa de bar: que nossas vidas não tinham mais nada a ver. Que agora os amigos de verdade dela eram os amigos do mestrado e que não tinha mais nada para falar comigo. Renata ficou espantada de ela ter me dito isso. Mas foi tratada da mesma maneira que eu.
Pelo menos nós duas descobrimos que não foi algo pessoal contra uma ou outra e que nenhuma de nós está maluca. Bom saber que a maluquice é dos outros. Sempre bom.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
23 de outubro
estou realmente fazendo um esforço para voltar à rotina de escrever.
Estou no trabalho.
O computador lá trabalha sozinho, exportando um quiktime e eu espero. Resolvi então tirar uma foto da minha estação de trabalho.
Aí vai ela:
Claro que eu dei uma arrumadinha básica para tirar a foto.
A vida deu uma diminuida boa de ritmo.
Hoje trabalharam na minha ilha até mais tarde, finalizando um projeto para o Futura, portanto pude chegar mais tarde. Sete e meia da tarde, para ser mais exata. Entao aproveitei o tempo para arrumar um pouco a casa, levar um quadro para emoldurar, ir ao banco e cortar o cabelo. Tudo bem. O dia estava deslumbrante e eu DEVIA ter aproveitado para pegar uma praia, mas estou o dia inteiro com um mal humor danado. Acho que ainda é resquício de TPM. Que saco. Chegou ao cúmulo de eu ir passear na feira do livro que está rolando no Largo do Machado e NÃO VER NADA de interessante para comprar. NADA.
Isso nunca tinha acontecido comigo.
Tirei uma foto de mim aqui no computador da central escrevendo de cabelo novo.
Nisso entra no novo assistente do básico e eu fico com vergonha de estar publicando fotos de mim mesma.
Acho que vou parar por aqui.
Boa noite para vocês.
Se eu der sorte, minhas compressões não vão demorar muito e até às três da manhã eu estou fora daqui.
Estou no trabalho.
O computador lá trabalha sozinho, exportando um quiktime e eu espero. Resolvi então tirar uma foto da minha estação de trabalho.
Aí vai ela:
Claro que eu dei uma arrumadinha básica para tirar a foto.
A vida deu uma diminuida boa de ritmo.
Hoje trabalharam na minha ilha até mais tarde, finalizando um projeto para o Futura, portanto pude chegar mais tarde. Sete e meia da tarde, para ser mais exata. Entao aproveitei o tempo para arrumar um pouco a casa, levar um quadro para emoldurar, ir ao banco e cortar o cabelo. Tudo bem. O dia estava deslumbrante e eu DEVIA ter aproveitado para pegar uma praia, mas estou o dia inteiro com um mal humor danado. Acho que ainda é resquício de TPM. Que saco. Chegou ao cúmulo de eu ir passear na feira do livro que está rolando no Largo do Machado e NÃO VER NADA de interessante para comprar. NADA.
Isso nunca tinha acontecido comigo.
Tirei uma foto de mim aqui no computador da central escrevendo de cabelo novo.
Nisso entra no novo assistente do básico e eu fico com vergonha de estar publicando fotos de mim mesma.
Acho que vou parar por aqui.
Boa noite para vocês.
Se eu der sorte, minhas compressões não vão demorar muito e até às três da manhã eu estou fora daqui.
22 de outubro
Dia diferente.
chefa pede para chegar cedo no trabalho, 8h, pois a outra editora havia passado mal. Vou, mas a outra tb acaba indo, então sou dispensada... Pendo com meus botões: que fazer? Bom, aproveitando o dia lindo vouler jornal`na praia, visitar mamãe, almoçar com a prima. Dia agitado.
chefa pede para chegar cedo no trabalho, 8h, pois a outra editora havia passado mal. Vou, mas a outra tb acaba indo, então sou dispensada... Pendo com meus botões: que fazer? Bom, aproveitando o dia lindo vouler jornal`na praia, visitar mamãe, almoçar com a prima. Dia agitado.
domingo, 19 de outubro de 2008
19 de Outubro
Faço um esforço para sentar em frente ao computador nesse domingo chuvoso.
Final de semana de fazer nada, não ver emails, não falar ao telefone, não sair de casa.
Minto. Ontem saí de casa.
De manhã, tomei café da manhã com minha mãe, aqui pertinho. Demos uma voltinha pelas ruas próximas, vendo as feirinhas que rolavam durantes uma certa festividade alaranjada.
Sábado chuvoso à noite, mal-disfarcei meus cabelos emaranhados, botei uma roupa amassada, peguei o guarda-chuva e parti firmemente em direção à locadora não tão próxima.
Aqui no prédio celebrava-se algum aniversário. A mesma coisa no prédio da frente. E descebtdo a rua vi mais um monte de prédios cheios de luzes, música e gentes se curtindo. Afinal era sábado à noite e Laranjeiras bombava.
Eu, feliz porque teria a noite inteira para mim, sozinha e solitária, andando super mulambenta até logo ali e voltando devia parecer um pouco esquisita.
Vi muitos filmes.
E hoje de novo.
E esse foi meu final de semana feliz por, mais uma vez, não fazer nada.
Final de semana de fazer nada, não ver emails, não falar ao telefone, não sair de casa.
Minto. Ontem saí de casa.
De manhã, tomei café da manhã com minha mãe, aqui pertinho. Demos uma voltinha pelas ruas próximas, vendo as feirinhas que rolavam durantes uma certa festividade alaranjada.
Sábado chuvoso à noite, mal-disfarcei meus cabelos emaranhados, botei uma roupa amassada, peguei o guarda-chuva e parti firmemente em direção à locadora não tão próxima.
Aqui no prédio celebrava-se algum aniversário. A mesma coisa no prédio da frente. E descebtdo a rua vi mais um monte de prédios cheios de luzes, música e gentes se curtindo. Afinal era sábado à noite e Laranjeiras bombava.
Eu, feliz porque teria a noite inteira para mim, sozinha e solitária, andando super mulambenta até logo ali e voltando devia parecer um pouco esquisita.
Vi muitos filmes.
E hoje de novo.
E esse foi meu final de semana feliz por, mais uma vez, não fazer nada.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
17 de outubro
me lembrei que tenho um blog-diário.
Daí entrei por aqui, para me revisitar.
Que coisa, que coisa. Que abandono.
Minha desculpa para mim mesma e para um eventual leitor que se dignar a ler este blog é: dois trabalhos mata qualquer pessoa.
Bom, praticamente terminei um, mas havia perdido a manha, o arfã, a vontade, sei lá, de escrever todo dia.
Não, quero escrever sim. Que escrever é treino. Se a gente pára a gente esquece, atrofia, os dedos não sabem mais digitar, o endereço do blog some da memória...
Entao.
Pois é.
Como vão vocês todos?
Eu estou um pouco cansada, para variar. São 4:22 am e estou na mixer ainda. Fazendo uns quicktimes, esperando a máquina trabalhar por ela mesma.
Enquanto espero, entro aqui.
Para contar, sonhos (e mais sonhos e mais sonhos).
Tive um sonho terrível com minha avó.
Ela não havia morrido. Ao invéz disso, estava num estado entre vegetativo e ausente do mundo, não sei explicar. Ficava sentada numa cadeira de balanço que não balançava, olhando para frente. Estava em um lugar como um asilo ou hospital. Tinham-na colocado de frente para a TV. Uma moça, parecendo bem boazinha, se ofereceu para maquia-la e eu deixei, pensando que minha avó gostaria de estar sempre bonita. Ela se aproximou da vó com coisas que não vi o que eram na mão. Depois de um pouco fui ver o trabalho e ela tinha feito uma cara "coringa", em minha avo, rasgandolhe a face com uma navalha e, dessa forma, esculpindo um sorrizo monstruoso.
Não sei o que acontece, no Rio de Janeiro tenho sempre muitos sonhos e ando tendo sonhos muito pesados.
Durante o Final de semana foi diferente.
Saí do Rio e, por duas noites seguidas, não sonhei.
A coisa foi meio assim: me auto-convidei para passar o final de semana na casa de minha amiga Neila, que mora em Lumiar em uma casa que fica meio que na estrada, ou subindo uma ladeira no meio da estrada, longe de tudo, com um belo jardim de muitas árvores anarquicamente plantadas, flores, orquídeas e uma mata que ela teima de querer fazer voltar.
Me auto-convidei. Isso mesmo.
Liguei para ela e disse: posso ir aí passar um final de semana?
E ela adorou.
Me recebeu com todos os mimos que eu poderia querer:
Comida boa, minha sobremesa favorita do mundo (ambrosia), caminha gostosa, muito papo, pinga e... muito mais papo. E só.
Não havia nada para fazer nem eu quis inventar.
Demos uma volta pelo jardim, subimos a ladeira até a casa do visinho. Colhemos amoras. Tentamos ver umas estrelas, acompanhamos o trabalho de uma aranha... e só.
E não tive sonhos.
Daí entrei por aqui, para me revisitar.
Que coisa, que coisa. Que abandono.
Minha desculpa para mim mesma e para um eventual leitor que se dignar a ler este blog é: dois trabalhos mata qualquer pessoa.
Bom, praticamente terminei um, mas havia perdido a manha, o arfã, a vontade, sei lá, de escrever todo dia.
Não, quero escrever sim. Que escrever é treino. Se a gente pára a gente esquece, atrofia, os dedos não sabem mais digitar, o endereço do blog some da memória...
Entao.
Pois é.
Como vão vocês todos?
Eu estou um pouco cansada, para variar. São 4:22 am e estou na mixer ainda. Fazendo uns quicktimes, esperando a máquina trabalhar por ela mesma.
Enquanto espero, entro aqui.
Para contar, sonhos (e mais sonhos e mais sonhos).
Tive um sonho terrível com minha avó.
Ela não havia morrido. Ao invéz disso, estava num estado entre vegetativo e ausente do mundo, não sei explicar. Ficava sentada numa cadeira de balanço que não balançava, olhando para frente. Estava em um lugar como um asilo ou hospital. Tinham-na colocado de frente para a TV. Uma moça, parecendo bem boazinha, se ofereceu para maquia-la e eu deixei, pensando que minha avó gostaria de estar sempre bonita. Ela se aproximou da vó com coisas que não vi o que eram na mão. Depois de um pouco fui ver o trabalho e ela tinha feito uma cara "coringa", em minha avo, rasgandolhe a face com uma navalha e, dessa forma, esculpindo um sorrizo monstruoso.
Não sei o que acontece, no Rio de Janeiro tenho sempre muitos sonhos e ando tendo sonhos muito pesados.
Durante o Final de semana foi diferente.
Saí do Rio e, por duas noites seguidas, não sonhei.
A coisa foi meio assim: me auto-convidei para passar o final de semana na casa de minha amiga Neila, que mora em Lumiar em uma casa que fica meio que na estrada, ou subindo uma ladeira no meio da estrada, longe de tudo, com um belo jardim de muitas árvores anarquicamente plantadas, flores, orquídeas e uma mata que ela teima de querer fazer voltar.
Me auto-convidei. Isso mesmo.
Liguei para ela e disse: posso ir aí passar um final de semana?
E ela adorou.
Me recebeu com todos os mimos que eu poderia querer:
Comida boa, minha sobremesa favorita do mundo (ambrosia), caminha gostosa, muito papo, pinga e... muito mais papo. E só.
Não havia nada para fazer nem eu quis inventar.
Demos uma volta pelo jardim, subimos a ladeira até a casa do visinho. Colhemos amoras. Tentamos ver umas estrelas, acompanhamos o trabalho de uma aranha... e só.
E não tive sonhos.
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