segunda-feira, 22 de setembro de 2008

22 de setembro

Primeiro dia da primavera e eu sento, depois de muito tempo, para escrever no blog.
Estou com medo de matar meu blog por falta de tempo.
Desta vez não vou tentar me redimir escrevendo sobre os dias em que não escrevi. Vou falar de hoje, que é, na verdade o objetivo do Blog.

Hoje eu e Mari fizemos 3 anos de namoro.
Três anos bons. três anos de muita luta e muito crescimento.
É bom estar com alguém que cresce e que nos faz crescer (profissionalmente, pessoalmente, poeticamente).

Comemoramos ao longo do final de semana, com um cineminha de grátis (dois filmes bem ruins, inclusive), uma comida sem gosto no restaurante coisas do interior, uma bebedeira enlouquecida em um boteco pé sujo com um bando de desconhecidas e uma adolescente grávida, um domingo chuvoso e hoje um almoço exausto no japonês.

Tá bom.
A gente não precisa de muito.
Nem de clima de romance. O romance faz parte da bebedeira e do dominmgo debaixo de cobertas vendo TV. Do macarrão muito gordo que fiz para curar a nossa ressaca.

Três anos se passaram e parece que foi ontem.
E parece que eu a conheço a minha vida inteira.

Hoje é dia de estar feliz.

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à noite, porém tive um sonho muito louco.
Vou escrever o que lembro.
Olha só:

Eu estava escalando com a mari. Ela guiava. Havia uma puta horizontal e eu começava a ir em direção a ela quando caía e pendulava. Então "a câmera" se posicionava em outro penhasco, de frente para esse primeiro, de onde eu via a cena. E me questionava se eu era a que via a cena, ou a que pendulava. E me questionava se a Mari podia se machucar.

Então eu era cercada por uma matilha de uns lobos meio pavoes, estranhos e bem maus e bem grandes que queriam me fazer pular do penhasco. Desejei ser a Bárbara que pendulava na corda.

Então eu estava em uma praia. Nesta praia encontrava uma sociedade que vivia num clima meio Lost e eles construíam um barco. Eles eram meio egipcios também. Era uma coisa estranha. Eu ia em direção a eles querendo me juntar aquilo em busca de convivência humana. Então eu encontrava quinhentos reais em uma pedra. Eu ia em direção ao líder do grupo.

Estávamos eu, o líder e mais algumas pessoas sentados em uma mesa de bar de shopping center. eu perguntava para o líder quem era o contador e ele me respondia que era uma mulher que estava sentada na cabeceira da mesa. Eu ia até ela e dava os quinhentos reais e dizia que tinha achado na pedra. Ela agradecia e ia embora.

Então eu perguntava onde ela ia, pois achava que ela fazia parte do grupo. O líder me disse que não, que ela era terceirizada, que ia embora e que só vinha de dois em dois anos. Então eu achava que tinha feito alguma merda, pois as pessoas poderiam precisar do dinheiro e eu não havia perguntado a ninguém o que fazer com ele. Eu corria atrás da contadora.

Eu estava num corredor de filme de ficção científica, meio que corredor de nave espacial, procurando a contadora. Eu via algumas televisões que mostravam as salas que davam nos corredores onde as pessoas faziam entrevistas de emprego. Em uma das televisões eu via minha mãe fazendo uma entrevista e ficava com uma puta saudade dela.

Aí eu acordei.


Ufa!

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